GERENCIAMENTO INTEGRAL, FILOSOFIA PROFISSIONAL

Archive for the ‘Mercado’ Category

A máquina produz – o homem cria
A máquina funciona – o homem vive
A máquina depende – o homem opera
A máquina deprecia – o homem envelhece
A máquina perde valor – o homem ganha experiência
A máquina é exata – o homem é complexo
A máquina ñ percebe – o homem sente
A máquina analisa – o homem entende
A máquina executa – o homem aprende

A cada dia que passa um ser humano capaz de aprender acorda como a mais nova versão de si mesmo. Pessoas não nascem inteiras, elas se constroem e se modificam a cada dia  de acordo com suas experiências. Seu software não desatualiza a menos que elas queiram.

Mas se você funciona sob demanda, executa sua vida para atingir seus objetivos sem avaliar a influência na vida de quem está ao seu lado, se você não aprende a se comprometer, se você não assume para si a responsabilidade por criar seu mundo novo a cada dia…

Não respira, não se preocupa, não participa, não compartilha…

Se conviver é enquadrado como esforço, se você analisa o produto e não o processo que te levou até ele, se você não sabe como ouvir, amparar, não sabe antecipar um cuidado sem que seja demandado, então você está se comportando mecanicamente.

Máquinas ficam obsoletas, por que em nenhum momento conseguem de fato criar.chaplin_tempos_modernos

O homem que continuamente fica polindo suas algemas, pensando mais, sentindo menos, formatado, padronizado,  mas totalmente eficiente, ao contrário do que se pensa torna-se cada vez mais dispensável.

Contanto que você continue servindo eu vou continuar aqui. Então aposte alto na sua eficiência, no seu network, no seu joguinho de poder, porque no jogo da vida seu prejuízo vai ser conviver com o resultado das suas escolhas.

Alavanque sua indústria com capital de risco, não se preocupe em gerar valor para sociedade, se for mais barato coloque suas operações na em algum lugar com mão de obra barata e poucas leis, invista em marketing, economize na qualidade e não pague horas extras.

Só elogie para motivar, só pense em otimizar e lembre-se da disciplina de capital quando rever sua folha de pagamentos.

Engula a concorrência, afinal o mercado vai se adequar os seus devaneios.

Se aparecer uma bolha tudo bem, coloque o máximo de dinheiro no bolso antes que ela estoure e acabe com a economia.

Parabéns! Você é o melhor em produzir resultados para si e deixar furos com quem vive ao seu redor. Quanta eficiência!

Se existe verdade no que está escrito aqui uma pessoa de fato refletiria, mas como você é uma máquina vai computar essa informação sem refletir sobre ela, avaliar as perdas e decidir ficar. Afinal quem vai pagar a próxima compra, a próxima conquista, sempre a próxima coisa, nunca o próximo.Você vai se sujeitar a situação e reclamar sem lutar para melhora-la, afinal é muito esforço ser gente.

ASS: O CAPITAL

globo de mãosBill Gates, fundador da Microsoft.In afirma que os empreendimentos sociais estão aos poucos criando uma nova forma de capitalismo, para ele “o empreendedorismo social deve ter uma missão gêmea: gerar lucro e melhorar as vidas daqueles que não se beneficiam das forças de mercado” (GUTH, 2008, P.A1)

Baron e Shane (2006, p.18): “no centro do empreendedorismo há um ponto de encontro de oportunidades e pessoas. É essa conexão ou interseção que dá inicio ao processo – e que algumas vezes muda o mundo”.

Um outro Capitalismo é possível!

Por Irene Ciccarino

Em homenagem a todo mundo que vive, sente, acredita e se importa.

ImagemVamos abordar a relação das empresas no mercado sob um viés menos conflituoso, saindo da batalha competitiva em busca de uma abordagem mais colaborativa, onde a complementaridade de produtos e serviços pode beneficiar reciprocamente as empresas envolvidas.

O contexto competitivo é o mais famoso e acontece quando a percepção do valor gerado por uma empresa é diminuído em função da presença de outras ofertas de valor, não necessariamente do mesmo tipo. Por exemplo, a água pode ser concorrente da Coca-Cola se analisar a sede como um fator que aumenta a propensão de uma pessoa adquirir o produto, embora eles sejam bastante diferentes. Uma pessoa que acabou de beber água, pode não comprar a Coca-Cola.

O contexto é complementar quando o cliente valoriza mais a sua oferta de valor quando ela está associada à oferta de outra empresa. Como por exemplo, cachorro-quente e ketchup, hardware e software, cinema e pipoca.

Usando a analogia de um bolo que precisa ser repartido, o pensamento de concorrência visa ficar com a maior fatia do bolo através da eliminação de outros interessados na fatia, já a visão cooperativa propõem que o bolo seja incrementalmente aumentado para que todos os interessados ganhem uma fatia maior.

Varias inovações e melhorias surgem de um ambiente de colaboração entre empresas, como por exemplo, a pavimentação de estradas para aumentar a venda de automóveis, a venda de seguros impulsionada pela venda desses mesmos automóveis.

Negócios e até mesmo economias inteiras podem fracassar por falta de complementos, principalmente em situações onde as ofertas não podem ser desassociadas. Seria muito oneroso vender um grande condomínio habitacional em um local de difícil acesso, com total ausência de serviços e desprovido de atrativos turísticos. Da mesma forma seria complicado vender eletrodomésticos em cidades sem energia elétrica.Imagem

Algumas vezes o fato de existir complementaridade impulsiona a inovação entre as partes envolvidas, como no exemplo dos processadores e dos softwares. Melhores jogos e softwares demandam mais rapidez de processamento. Por outro lado essas relações podem destruir negócios quando uma inovação vem à baila, como o caso das câmeras digitais que derrubaram não só o equipamento anterior, mas todo mercado de revelação de filmes.

Algumas vezes o fato de existirem competidores favorece relações de custo, principalmente quando se trata do desenvolvimento de tecnologia. Voltando nos exemplos dos softwares o custo de desenvolvimento é mais rigoroso, já que feito isso basta replicar a fórmula. Se apenas uma empresa tem a necessidade de um novo software e a desenvolvedora não enxerga potencial de mercado para ele, eventualmente todo o custo de desenvolvimento será pago pelo cliente. Quando existem outros interessados esse custo pode ser rateado chagando a um preço mais atraente.

O mesmo ocorre quando pensamos em portfólios. Se diversos projetos forem cancelados para dar sustentabilidade a um projeto mais estratégico esse tenderá a ter um estouro no seu orçamento, já que os custos fixos rateados pela carteira serão concentrados nele. Sem uma avaliação holística essa conclusão ficaria mascarada e talvez o projeto estratégico deixasse de ter uma relação de retorno atrativa.

As relações de cooperação em geral acontecem sob o pano de fundo de uma competição. Na natureza, por exemplo, seres bastante distintos se associam para sobreviver fenômeno este chamado de simbiose ou mutualismo. Assim algas e plantas se associam para viver em forma de líquens e o passarinho limpa os dentes do jacaré sem ser devorado.

A questão que fica é até que ponto meu concorrente deve ser visto como um adversário e até que ponto ele é meu complementador. Essa perspectiva influencia toda uma rede de relações tanto no sentido do cliente quanto no sentido dos fornecedores, sendo essa segunda perspectiva muitas vezes negligenciada. Suponhamos que um adversário tenha uma expansão tal que sobrecarregue o mercado, certamente seus fornecedores aumentariam o preço de seus produtos ou até mesmo deixariam de te atender por esgotamento de estoques.

A visão holística – integral – do negócio protege o desenvolvimento enviesado da estratégia da empresa possibilitando um comportamento mais efetivo direcionado a um melhor desempenho.

Por Irene Ciccarino, PMP

http://www.giftprojetos.com

Baseado no livro Co-Opetition : A Revolution Mindset That Combines Competition and Cooperation : The Game Theory Strategy That’s Changing the Game of Business de Brandenburger & Nalebuff


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